quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Revista Sapiência destaca o trabalho desenvolvido por discentes da Agronomia - Bolsista do programa PIBIC/CNPq/UESPI.


A revista de circulação que mostra as atividades científicas desenvolvidas no Estado Piauí destaca na Edição de Número 34, o trabalho dos bolsistas e discentes do curso de Agronomia da UESPI de Parnaíba sobre o cultivo de melancia sob manejo orgânico.



Embrapa Meio Norte disponibiliza mais 02 vagas para estágio na área de Agronomia na unidade de Parnaíba.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, através do seu  Centro de Pesquisa Agropecuária do Meio-Norte - Embrapa Meio-Norte, torna  público a inclusão de área constantes no Anexo I do edital 02/2013, para  provimento de vagas para estagiários em Parnaíba(PI), de acordo com as
especificações abaixo:
 Inscrições: ficam prorrogadas até dia 06/09/2013;
 Seleção: de 09/09/2013 a13/09/2013;
 Divulgação de Resultados: 16//09/2013;

Inscrições para estágio vão até o dia seis de setembro 

http://www.cpamn.embrapa.br/selecao/Edital_2-2013aditivo.pdf

Docente da UESPI está em fase de conclusão de Pós-Doutorado na Espanha

O professor Adjunto da Universidade Estadual do Piauí – UESP, Campus “Prof. Alexandre Alves” no município de Parnaíba, DSc. Luis Gonzaga Medeiros de Figueredo Júnior, atualmente encontra-se em fase de conclusão de Pós-Doutorado na Universitat Politècnica de València- UPV, Espanha, na área de recursos hídricos e meio ambiente.

O estudo desenvolvido pelo Prof. Luis Gonzaga aborda  o uso racional da água, tento em vista a preocupação crescente com a quantidade e a qualidade da água disponível aos diversos usos, em especial na agricultura irrigada, responsável pela produção de alimentos com elevados rendimentos.
“Ter acesso às pesquisas desenvolvidas em centros de referência é importante para a geração e transferência de tecnologias de ponta em regiões carentes como o nosso estado”, comenta o Prof. Luis Gonzaga. E ainda acrescenta que as inovações técnicas no armazenamento, transporte e distribuição de água são fundamentais para enfrentar o desequilíbrio entre oferta e demanda, possibilitando novas soluções para resolver este desequilíbrio.
O retorno do Prof. Luís Gonzaga está previsto para o mês de setembro deste ano, e a UESPI espera que sua qualificação possa contribuir para a melhoria da formação de nossos alunos e na geração de novas pesquisas.
Fonte:ASCOM /Assessoria de Comunicação - UESPI

sábado, 24 de agosto de 2013

Atualidade: Planeta esgota hoje sua cota natural de recursos para 2013!!! Brasil aparece como um país credor!!!

Se a humanidade se comprometesse a consumir a cada ano só os recursos naturais que pudessem ser repostos pelo planeta no mesmo período, em 2013 teríamos de fechar a Terra para balanço hoje, 20 de agosto. Essa é a estimativa da Global Footprint Network, ONG de pesquisa que há dez anos calcula o "Dia da Sobrecarga".
Neste ano, o esgotamento ocorreu mais cedo do que em 2012 --22 de agosto--, e a piora tem sido persistente. "A cada ano, temos o Dia da Sobrecarga antecipado em dois ou três dias", diz Juan Carlos Morales, diretor regional da entidade na América Latina.
Para facilitar o entendimento da situação, a Global Footprint Network continua promovendo o uso do conceito de "pegada ambiental", uma medida objetiva do impacto do consumo humano sobre recursos naturais.
No Dia da Sobrecarga, porém, expressa-o de outra maneira: para sustentar o atual padrão médio de consumo da humanidade, a Terra precisaria ter 50% mais recursos.
Editoria de Arte/Folhapress
Sobrecarga global
Sobrecarga global
Para fazer a conta, a ONG usa dados da ONU, da Agência Internacional de Energia, da OMC (Organização Mundial do Comércio) e busca detalhes em dados dos governos dos próprios países.
O número leva em conta o consumo global, a eficiência de produção de bens, o tamanho da população e a capacidade da natureza de prover recursos e biodegradar/reciclar resíduos. Isso é traduzido em unidades de "hectares globais", que representam tanto áreas cultiváveis quanto reservas de manancial e até recursos pesqueiros disponíveis em águas internacionais.
A emissão de gases de efeito estufa também entra na conta, e países ganham mais pontos por preservar florestas que retêm carbono.
Apesar de ter começado a calcular o Dia da Sobrecarga há uma década, a Global Footprint compila dados que remontam a 1961. Desde aquele ano, a sobrecarga ambiental dobrou no planeta, e a projeção atual é de que precisemos de duas Terras para sustentar a humanidade antes de 2050. A mensagem é que esse padrão de desenvolvimento não tem como se sustentar por muito tempo.
"O problema hoje não é só proteger o ambiente, mas também a economia pois os países têm ficado mais dependentes de importação, o que faz o preço das commodities disparar", diz Morales. "Isso ocorre porque os serviços ambientais [benefícios que tiramos dos ecossistemas] já não são suficientes".
BRASIL "CREDOR"
No panorama traçado pela Global Footprint Network, oBrasil aparece ainda como um "credor" ambiental, oferecendo ao mundo mais recursos naturais do que consome. Isso se deve em grande parte à Amazônia, que retém muito carbono nas árvores, e a uma grande oferta ainda de terras agricultáveis não desgastadas.
Mas, segundo a ONG WWF-Brasil, que faz o cálculo da pegada ambiental do país, nossa margem de manobra está diminuindo (veja quadro à dir.), e exibe grandes desigualdades regionais. "Na cidade de São Paulo, usamos mais de duas vezes e meia a área correspondente a tudo o que consumimos", diz Maria Cecília Wey de Brito, da WWF. O número é similar ao da China, um dos maiores "devedores" ambientais.

ARTIGO: Benefícios do Silício para Cana de Açúcar.

Na cultura da cana-de-açúcar, o uso de silício proporciona ganhos de produtividade que podem chegar a 20%, além de aumentar a resistência das plantas contra o ataque de pragas e doenças.
1. O silício como nutriente benéfico às plantas
O silício (Si) é o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, atrás apenas do oxigênio. Na natureza, o Si só ocorre combinado, principalmente, como mineral inerte em areias, quartzo (SiO2), caulinita, micas, feldspatos ou outros argilominerais (alumínio, magnésio, cálcio, sódio, potássio ou ferro), com os quais forma silicatos (Marschner, 1995). Apesar de ser um dos elementos mais abundantes e, estar presente na maioria dos solos em quantidades consideráveis, os solos arenosos e de textura média, os quais representam grande parte das áreas de expansão da cultura da cana-de-açúcar, contêm menores teores de silício solúvel nos seus horizontes superiores (Camargo et al., 2007). O silício é absorvido na forma de ácido monossilícico (H4SiO4) juntamente com a água (fluxo de massa) e se acumula principalmente nas áreas de máxima transpiração (tricomas, espinhos, etc.) como ácido silícico polimerizado (sílica amorfa). Em geral, são consideradas como acumuladoras de silício, as plantas com teor foliar acima de 1%, como a cana-de-açúcar, e como não acumuladoras, aquelas com teores de Si inferiores a 0,5% (Ma et al., 2001).
2. Benefícios do silício para a cana-de-açúcar
Os efeitos benéficos do Si às plantas estão relacionados, principalmente, ao aumento da resistência ao ataque de insetos-praga, nematoides ou doenças e à redução na taxa de transpiração através do controle do mecanismo de abertura e fechamento estomático, o que proporciona maior tolerância à falta de água nos períodos de baixa umidade do solo. Outros benefícios podem ser citados como: amenização dos efeitos do excesso de metais pesados e do estresse salino, tolerância às adubações pesadas com nitrogênio, aumento da força mecânica dos colmos (com decréscimo na suscetibilidade ao acamamento) e melhoria na arquitetura das plantas (com melhor penetração de luz no dossel devido ao crescimento mais ereto das folhas e a redução do autossombreamento) (Liang et al., 2007).
3. Fontes de silício e manejo da aplicação de silicatos
Solos tropicais e subtropicais, submetidos ao manejo intensivo e à monocultura, sujeitos à intemperização e lixiviação, normalmente, apresentam altos índices de acidez, teores de alumínio e capacidade de fixação de P, além de baixa saturação por bases e baixos níveis de Si disponível, devido ao processo de ‘dessilicificação’ (Matichenkov & Calvert, 2002).
Os solos argilosos apresentam maior quantidade de filossilicatos (minerais de argila que liberam Si e Al3+) e maior quantidade de Si em solução quando comparados aos arenosos. Apesar de que a fração areia seja constituída predominantemente por quartzo (SiO2), este é um mineral de difícil decomposição química, o que torna os solos arenosos mais responsivos do que os argilosos em relação à aplicação de silicatos (Demattê et al., 2011).
Entre os principais materiais utilizados como fonte de Si para as plantas temos: escórias de siderurgia (Figura 1), wollastonita, silicato de cálcio (subproduto da produção de fósforo elementar), silicato de cálcio e magnésio, metassilicatos de cálcio e de sódio, silicato de potássio e de magnésio (serpentinito), cimento e termofosfato. Os silicatos têm, no solo, comportamento similar ao calcário, promovendo reações químicas semelhantes, dentre elas: aumento do pH, redução na saturação por Al+3, precipitação de Al e Mn tóxicos, aumento dos teores de Ca e Mg trocáveis, da saturação de bases dos próprios teores de Si no solo (Korndörfer et al., 2004).
A dose de silício a se aplicar para correção da acidez do solo em áreas de canaviais pode ser definida pelo método da saturação por bases (V%), objetivando-se elevá-la a 80% para que haja um efeito residual suficiente para todo o ciclo da cultura. Apesar de ainda não existir um critério de recomendação de doses, baseado em estudos de calibração das análises de Si solúvel no solo e na produtividade da cana-de-açúcar, bem como sobre o efeito residual dos silicatos, dados disponíveis indicam que as doses devem variar de 3 a 6 toneladas de silicato por hectare (Prado et al., 2001).
4. Aumento da produtividade da cana-de-açúcar com o uso de silicatos
Embora não seja considerado um nutriente essencial, o Si é o elemento mais absorvido pela cana-de-açúcar, seguido por potássio (K), nitrogênio (N), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Diversos trabalhos efetuados no Brasil e no exterior têm constatado efeitos benéficos do Si em áreas cultivadas com cana-de-açúcar. Experimentos conduzidos com cana-de-açúcar, em solos arenosos, demonstraram aumentos de produção de 11 a 16% na cana-planta e de 11 a 20% na cana-soca, com a aplicação de 2,8 t ha-1 de silicato de cálcio e magnésio (Datnoff et al., 2001).
Silveira Junior et al. (2003) demonstraram que a aplicação de 4 t ha-1 de silicato resultou em aumento de 11,4% ou 16 toneladas na produção de colmos na cana-soca (2º corte). Em outro experimento foram aplicados 7,1 e 14,2 t ha-1 de silicato de cálcio com aumentos médios anuais de 13,9 e 18,2 t ha-1 na produção de colmos durante seis anos de avaliação (Korndörfer et al., 2002).
Altas produtividades em cana-de-açúcar parecem estar relacionadas com altas concentrações de Si nas folhas. Os teores podem variar desde muito baixos em folhas jovens (0,14%) até muito altos em folhas velhas (6,7%) (Figura 2). Arruda (2009) verificou correlações positivas entre teores foliares de Si e a produção de colmos em condições de campo. Nas áreas onde os teores foliares foram de 22 g kg-1, a produtividade média foi de 160 t ha-1, enquanto nas áreas onde os teores foliares foram de 15 g kg-1, a produtividade ficou em 128 t ha-1.
Prado (2000), avaliando a resposta da cana à aplicação de escória como corretivo de acidez, observou que a produtividade foi influenciada positivamente, alcançando 100 e 75 t ha-1, superiores às obtidas com a testemunha na cana-planta (89 t ha-1) e na cana-soca (58 t ha-1), respectivamente. Este autor verificou um efeito residual da escória siderúrgica na produção das soqueiras, com menor decaimento da produção ao longo dos cortes da cultura.
Algumas usinas sucroenergéticas da região de Ribeirão Preto/SP aplicam silicatos em suas plantações. Uma delas é a Usina Colombo, no município de Ariranha/SP, que aplica silicato em 35 mil hectares de área plantada e, a outra, é a Usina Guaíra, no município de mesmo nome, que o emprega em 10% dos seus 33 mil hectares de área (Filgueiras, 2007).
5. O silício e a resistência às doenças e pragas.
O uso de silicatos em cana-de-açúcar vem apresentando resultados positivos no controle de pragas e doenças. Os mecanismos de resistência das plantas conferidos pelo Si às pragas e doenças são decorrentes de sua associação com os constituintes da parede celular, tornando-a menos acessível às enzimas de degradação. A rigidez e o espessamento da parede celular, provocados pela deposição de sílica na epiderme, atuam como fatores de resistência mecânica. O ataque de pragas, principalmente a broca-da-cana (Diatraea saccharalis) e as cigarrinhas da folha (Mahanarva posticata) e das raízes (M. fimbriolata), e de doenças como a ferrugem da cana-de-açúcar (Puccinia melanocephala) e a mancha anelar (Leptosphaeria sacchari), podem ser diminuídas com o acúmulo de Si (Datnoff et al., 2007), o que o torna este elemento muito importante no manejo integrado de pragas e doenças, especialmente por atuar na indução de resistência das plantas.
A aplicação de silicato ao solo interferiu no desenvolvimento da M. fimbriolata, diminuindo a longevidade de machos e fêmeas em laboratório e a população de ninfas em condições de campo, melhorando a qualidade da matéria-prima (Korndörfer et al., 2011). Estes autores verificaram que o uso de silicato de potássio em áreas cultivadas com cana reduziu as chances das populações de M. fimbriolata atingirem níveis de dano econômico.
O acúmulo de Si nas folhas provoca a formação de uma dupla camada de sílica cuticular, a qual, pelo aumento da espessura, promove redução na taxa de transpiração, diminuindo a abertura dos estômatos e limitando a perda de água das plantas. Este acúmulo de Si nas folhas pelo uso de silicato resultou no controle parcial da broca-da-cana (D. saccharalis) (Camargo et al., 2010).
6. Custo-benefício da aplicação de silício na cultura da cana-de-açúcar
No processo de escolha da fonte de silício, deve-se considerar o poder relativo de neutralização total (PRNT) e a distância entre o local de produção e a propriedade, já que, muitas vezes, os locais de aplicação são muito distantes, encarecendo o custo do produto pelo elevado preço do frete. A análise da relação custo/benefício é que vai determinar a viabilidade ou não da aplicação do silicato em substituição ao calcário (Korndorfer et al., 2004).
O aumento da longevidade do canavial ou redução do declínio da produção da cana-de-açúcar pode significar aumento do número de cortes antes do replantio, o que é extremamente importante do ponto de vista econômico. O preço médio de uma tonelada de silício é de aproximadamente R$ 40,00. Se forem utilizados 800 kg de silício em um hectare, o produtor de cana-de-açúcar teria um custo médio de R$ 80,00 por hectare, englobando os preços do insumo e de sua aplicação, entretanto, ganharia em torno de R$ 240,00 com o aumento na produtividade (Correio de Uberlândia, 2012).
7. Considerações finais
A ação positiva do silício no aumento da produtividade da cana-de-açúcar tem sido atribuída, tanto ao seu efeito corretivo no solo, como também, propriamente, à ação do silício como nutriente benéfico (Demattê et al., 2011). Neste sentido, cabe salientar que, os benefícios proporcionados pelo Si são observados com maior frequência em solos pobres no elemento e/ou em anos com adversidades (veranicos ou períodos secos prolongados, geada, alta incidência de pragas e/ou doenças). Portanto, a falta deste nutriente benéfico pode diminuir a capacidade biológica das plantas em resistir às condições ambientais adversas (Rafi et al., 1997).
Referências
ARRUDA, D. P. Avaliação de extratores químicos na determinação de silício disponível em solos cultivados com cana-de-açúcar. 2009. 78 f. (Dissertação: Mestrado em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2009.
CAMARGO, M.S.; KORNDÖRFER, G.H.; FOLTRAN, D.E.; HENRIQUE, C.M.; ROSSETTO, R. Absorção de silício, produtividade e incidência de Diatraea saccharalis em cultivares de cana-de-açúcar. Bragantia, v. 69, p. 937-944, 2010.
CAMARGO, M.S.; KORNDÖRFER, G.H.; PEREIRA, H.S. Solubilidade do silício em solos: influência do calcário e ácido silícico aplicados. Bragantia, v. 66, p. 637-647, 2007.
CORREIO DE UBERLÂNDIA. De baixo custo, uso do silício aumenta a produtividade nas lavouras. Disponível em: <http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/uso-do-silicio-aumenta-a-produtividade-nas-lavouras/> Acesso em: 15/12/2012.
DATNOFF, L.E., SNYDER, G.H., KORNDÖRFER, G.H. Silicon in Agriculture. Amsterdam: Elsevier, 2001. 403p.
DATNOFF, L.E.; RODRIGUES, F.A.; SEEBOLD, K.W. Silicon and plant disease. In: DATNOFF, L.E.; ELMER, W.H.; HUBER, D.M. Mineral nutrition and plant disease. St. Paul: The American Phytopathological Society Press, 2007, p. 233-246.
DEMATTÊ, J.L.I.; PAGGIARO, C.M.; BELTRAME, J.A.; RIBEIRO, S.S. Uso de silicatos em cana-de-açúcar. Informações Agronômicas, n. 133, p. 7-12, 2011.
FILGUEIRAS, O.  Silício na agricultura. PESQUISA FAPESP, n. 140, p. 72-74, 2007.
KORNDÖRFER, G.H.; PEREIRA, H.S.; CAMARGO, M.S. Papel do silício na produção de cana-de-açúcar. Revista STAB, v. 21, n. 2, p. 6-9, 2002.
KORNDÖRFER, G.H.; PEREIRA, H.S.; CAMARGO, M.S. Silicatos de cálcio e magnésio na agricultura. 3 ed. Uberlândia: GPSi/ICIAG/UFU, 2004, 24 p. (Boletim Técnico, 1).
LIANG, Y.C.; SUN, W.; ZHU, Y.G.; CHRISTIE, P. Mechanisms of silicon-mediated alleviation of abiotic stresses in higher plants: a review. Environmental pollution, v. 147, p. 422-428, 2007.
MA, J.F.; MIYAKE, Y.; TAKAHASHI, E. Silicon as a beneficial element for crop plant. In: DATNOFF, L.E.; KORNDÖRFER, G.H.; SNYDER, G. Silicon in Agriculture. New York: Elsevier Science. 2001. p. 17-39.
MARSCHNER, H. Mineral nutrition in higher plant London: Academic Press, 1995, 889 p.
MATICHENKOV, V.V.; CALVERT, D.V. Silicon as a beneficial element for sugarcane. Journal of the American Society of Sugarcane Technologists, v.22, p.21-30, 2002.
PRADO, R.M. Resposta da cana-de-açúcar à aplicação de escória silicatada como corretivo de acidez do solo. 2000. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista. Ilha Solteira, 2000.
PRADO, R.M.; FERNANDES, F.M.; NATALE, W. Uso agrícola da escória de siderurgia no Brasil: estudos na cultura da cana-de-açúcar. Jaboticabal: FUNEP, 2001. 67p.
RAFI, M.M.; EPSTEIN, E.; FALK, R.H. Silicon deprivation causes physical abnormalities in wheat (Triticum aestivum L.). Journal of Plant Physiology, v.151, p.497-501, 1997.


FONTE: PORTALDIADECAMPO

SUGESTÃO DE LIVROS: Efeitos da nutrição mineral no controle de doenças de plantas.

Plantas bem nutridas são mais resistentes às doenças. Diante dessa perspectiva, o pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), José Aires Ventura, o professor do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Laércio Zambolim e o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Luiz Antônio Zanão Júnior, publicaram recentemente um livro que aborda a importância dos nutrientes minerais para o crescimento e resistência das plantas às doenças.
Intitulado “Efeitos da nutrição mineral no controle de doenças de plantas”, o livro apresenta uma coletânea de 13 capítulos, nos quais são abordados os mecanismos de ação de nutrientes, como o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre, magnésio e silício nas plantas. Além disso, também trata do papel dos fertilizantes na agricultura, tanto os químicos quanto os orgânicos.
“O livro demonstra que é possível adequar as estratégias de controle de doenças em plantas reduzindo a dependência do uso de agrotóxicos. Muitas vezes, utilizam-se esses produtos sem necessidade e de forma inadequada, sendo que por meio da adoção de estratégias de manejo, como a nutrição, pode-se evitar doenças”, afirma o pesquisador do Incaper, José Aires Ventura.
A falta ou o excesso de nutrientes acarretam alterações no metabolismo das plantas, tornando-as mais vulneráveis a determinadas doenças. O livro traz justamente a proposta de equilíbrio de nutrientes minerais. “Quando um nutriente é essencial a uma espécie de planta, ele deve ser fornecido em quantidade e em equilíbrio com outros nutrientes também essenciais, pois a deficiência pode acarretar maior gravidade de determinadas doenças”, explica Aires.
“Os nutrientes minerais estão entre os fatores que se relacionam diretamente à produtividade das plantas, acompanhados da água e da luz. Por isso, a indicação de nutrientes para tipos específicos de plantas, a dosagem e o período de aplicação são elementos fundamentais para elevar a produtividade”, explica o professor Laércio Zambolim.
Ele também diz que um determinado nutriente pode atuar de maneira diferente conforme o tipo de doença. “Um mineral pode reduzir a severidade de uma doença causada por um determinado fungo em uma planta, ou aumentá-la. Não há uma regra universal de aplicação de nutrientes, depende da planta e do tipo de doença. Por isso, o livro buscou tratar dessas especificidades”, disse Zambolim.
A obra é destinada principalmente a engenheiros agrônomos, extensionistas, pesquisadores e estudantes das áreas de Ciências Agrárias e atualiza informações já publicadas desde 1993 pelos autores. “Diante da grande demanda por esse tipo de informação, optamos pela publicação do livro com informações mais atualizadas”, informou José Aires.
Capítulos
O livro “Efeitos da nutrição mineral no controle de doenças de plantas” é composto por 13 capítulos:

Capítulo 1: Importância e função dos nutrientes no crescimento e desenvolvimento de plantas.
Capítulo 2: Mecanismos gerais de atuação dos nutrientes sobre a severidade de doenças de plantas.
Capítulo 3: Efeito do nitrogênio na interação com doenças de plantas.
Capítulo 4: Mecanismos de ação do fósforo na severidade de doenças de plantas.
Capítulo 5: Mecanismos de ação do potássio na interação com doenças de plantas.
Capítulo 6: Mecanismos de ação do cálcio na interação com doenças de plantas.
Capítulo 7: Mecanismos de ação do enxofre na interação com doenças de plantas.
Capítulo 8: Mecanismos de ação do magnésio na interação com doenças de plantas.
Capítulo 9: Mecanismos de ação de micronutrientes na interação com doenças de plantas.
Capítulo 10: Elementos benéficos envolvidos na indução da resistência de plantas a doenças.
Capítulo 11: Mecanismos de ação do silício na interação na redução de doenças de plantas.
Capítulo 12: Efeito do pH sobre doenças de plantas.
Capítulo 13: Papel dos fertilizantes na agricultura moderna.

Serviço
O livro “Efeitos da nutrição mineral no controle de doenças de plantas” é uma publicação do Departamento de Fitopatologia da UFV. É possível adquiri-lo pela livraria Universo Agrícola, acessando o link http://is.gd/D23Zgv

A publicação também está disponível na biblioteca do Incaper para consulta. Mais informações pelo telefone (27) 3636-9847 e pelo e-mailbiblioteca@incaper.es.gov.br.

PESQUISA: avalia complemento mais equilibrado para bezerros

Quando nascem, os bezerros ainda não contam com o pleno funcionamento do rúmen – o primeiro de quatro compartimentos que formam uma estrutura semelhante ao estômago nos ruminantes. O desenvolvimento do órgão depende da ingestão de alimentos sólidos, que são fermentados por bactérias e resultam em produtos finais absorvidos e metabolizados pela parede interna do rúmen.
Por esse motivo – e para reduzir os custos de se manter os bezerros em dietalíquida, o que diminui a quantidade de leite disponível para venda –, a dieta de bezerros em fase de aleitamento costuma ser complementada por concentrados à base de milho, alimento de alto valor energético, e por fontes de proteína, normalmente o farelo de soja. Mas pesquisadores do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP/Esalq), em Piracicaba (SP), têm buscado uma alternativa melhor para esse complemento alimentar.
“Procuramos alternativas que ajudem a diminuir o custo de produção e a regularizar o consumo alimentar pelos bezerros. O consumo do complemento é por vezes desequilibrado – com picos seguidos por dias sem se alimentar –, possivelmente devido à acidose ruminal. Trata-se de um distúrbio metabólico provocado pelo alto teor de amido (abundante no milho), que acaba comprometendo o consumo de alimento sólido, retardando o desenvolvimento do rúmen”, disse Carla Maris Machado Bittar, professora da USP/Esalq que conduziu um projeto de pesquisa sobre o assunto com apoio da FAPESP.
O primeiro objetivo de Bittar e sua equipe – achar substitutos economicamente interessantes, sem prejudicar o desenvolvimento e o desempenho futuro dos animais – já foi alcançado. “Estabelecemos taxas seguras para a substituição do milho por polpa cítrica (50% ou 100%), glicerina bruta (até 10%), melaço de cana (5% ou 10%) ou xarope de milho (5%)”, disse a pesquisadora.
As quatro alternativas são coprodutos industriais, gerados compulsoriamente apartir da fabricação de outros alimentos (a polpa cítrica, por exemplo, resulta da produção de suco de laranja). Também têm boa disponibilidade no Sudeste, por conta das indústrias de processamento, e já são comumente usadas na dieta de animais adultos.
Além disso, segundo Bittar, esses ingredientes têm potencial para colaborar com a saúde do rúmen. “A polpa cítrica contém pectina (carboidrato considerado fibra solúvel e totalmente utilizado por bactérias ruminais) e talvez ajude na diminuição da diarreia, principal causa de morte entre os bezerros com até 14 dias”, disse.
“Já o melaço melhora a palatabilidade dos concentrados e, depois de ser fermentado, produz ácido butírico, capaz de estimular o desenvolvimento ruminal. Estudos posteriores podem investigar essas e outras características dos coprodutos”, disse Bittar.
A comprovação de que o concentrado favorece a redução da acidose ruminal e, possivelmente, a regularização do consumo alimentar também requer novos estudos. “Nosso objetivo era avaliar os animais até a oitava semana de vida, mas é provável que existam benefícios após o desaleitamento, quando o consumo de concentrado cresce”, disse a pesquisadora.
Um dos fatores que sugerem possíveis ganhos em animais adultos é o melhor desenvolvimento do rúmen, observado após a inclusão de polpa cítrica nos concentrados. Isso porque desenvolver o rúmen mais cedo pode resultar em maior consumo de alimentos, o que, por sua vez, colabora para uma produção mais eficiente no caso das vacas leiteiras.
Condução dos experimentosO projeto da USP/Esalq foi realizado em levas de experimentos com procedimentos semelhantes – a diferença consistiu no tipo de ingrediente usado nos concentrados em substituição ao milho (polpa cítrica, glicerina bruta, melaço de cana ou xarope de milho). Em cada etapa, dez bezerros da raça holandesa, com aproximadamente cinco dias de vida, foram alojados em abrigos individuais do Bezerreiro Experimental da universidade.
Os animais receberam quatro litros diários de substituto de leite (leite em pó), sendo dois litros pela manhã e dois litros à tarde. A opção por essa quantidade não foi aleatória.
“Hoje, há dois sistemas de alimentação de bezerros, com objetivos distintos. Um deles, o que utilizamos, visa ao desaleitamento precoce”, disse Bittar. Ou seja, estimular um maior consumo de concentrado e o desenvolvimento mais rápido do rúmen, preparando os animais para o desaleitamento.
“Dessa forma, garante-se um ganho de peso razoável e com menor custo, uma vez que a dieta líquida com leite onera a produção”, completou a professora da Esalq. Em oposição, o segundo sistema visa aumentar o ganho de peso, usando mais litros de leite ou de substituto de leite (6, 8 e até 12 litros diários), com possíveis benefícios no aumento do potencial de produção futura de leite.
Os animais do estudo também receberam água e concentrado à vontade. Para parte dos bezerros, a composição dos concentrados ganhou porcentagens variadas dos ingredientes em teste. Para a outra parte, de controle, a principal fonte de energia dos concentrados permaneceu 100% milho, como o usual.
“É importante lembrar que havia outros coprodutos na formulação, em quantidades pequenas, de forma a ajustar o teor necessário de fibras. É o caso da casquinha de soja e/ou do farelo de trigo”, explicou Bittar.
O consumo foi monitorado diariamente e os animais foram pesados e tiveram as medidas corporais anotadas uma vez por semana. A partir da segunda semana de vida, a equipe também colheu amostras de sangue para determinar parâmetros sanguíneos referentes ao metabolismo, como concentração de glicose.
Foram coletadas ainda amostras de fluido ruminal, por meio de sonda, na quarta, sexta e oitava semana de vida, a fim de determinar o pH, a concentração de ácidos graxos (produzidos por bactérias por meio da fermentação no rúmen) e de N-amoniacal (nitrogênio em forma de amônia, que pode ser utilizado por bactérias para síntese de proteína).
Ao final da oitava semana de vida, os animais foram pesados e em seguida abatidos para a avaliação de peso e volume dos compartimentos do trato digestório superior, assim como para a contagem e medição das papilas ruminais – estruturas que revestem a parede interna do rúmen. “Quanto maior o número de papilas por área e maior a altura e a largura dessas papilas, maior a capacidade de absorver os produtos finais da fermentação”, disse Bittar.
DesdobramentosBittar coordenou uma equipe com seis alunos de pós-graduação em Ciência Animal e Pastagens, dois doutorandos e quatro mestrandos – sendo três dos alunos de mestrado com bolsa FAPESP; quatro alunos de graduação em Engenharia Agronômica; dois alunos em programa de Tutoria Acadêmico-Científica, da Pró-Reitoria de Graduação da USP; e um técnico lotado no Laboratório de Bromatologia do Departamento de Zootecnia.
De acordo com Bittar, “originalmente, teríamos uma dissertação e uma tese associadas ao projeto. Mas um novo Auxílio à Pesquisa da FAPESP permitiu que realizássemos uma investigação sobre a saúde e o metabolismo de animais acometidos por diarreia nos experimentos com polpa cítrica e melaço, que resultou em mais uma dissertação”.
Quatro trabalhos foram publicados em congressos nacionais e três em congressos internacionais. “Agora, estamos preparando artigos na íntegra para a publicação em periódicos”, completou a pesquisadora.

FONTE: FAPESP/PORTALDIADECAMPO

INFORMATIVO ATUALIDADE: Controle Biológico - Nematoides podem ser aliados no controle de insetos associados as culturas.

Considerados vilões em muitas lavouras devido aos estragos e perdas provocadas, os nematoides podem ser uma solução complementar para o combate a alguns insetos praga, entre eles a lagarta Helicoverpa armigera. Pesquisas em desenvolvimento buscam viabilizar a utilização de vermes que parasitam insetos como forma de controle biológico. Alguns destes trabalhos foram apresentados em uma mesa redonda realizada durante o XXXI Congresso Brasileiro de Nematologia, que ocorre desde segunda-feira, no Cenarium Rural, em Cuiabá (MT).
Algumas espécies dos chamados nematoides entomopatogênicos possuem uma associação mutualística com bactérias que resulta na morte rápida dos insetos que parasitam. Assim, podem ser utilizadas como controle biológico, que, associado a outras ferramentas de controle e manejo, farão o combate das pragas de solo e de insetos pragas da parte aérea que atravessam parte do seu ciclo biológico no solo.
De acordo com o pesquisador do Instituto Biológico Luís Leite, este tipo de controle utilizando nematoides traz como vantagens a possibilidade de criação massal in vitro, o que reduz os custos de produção, a compatibilidade com muitos defensivos químicos e biológicos, o fato de serem específicos para insetos, persistem por longos períodos no solo e de não apresentarem toxidade ao homem ou aos animais domésticos e de interesse zootécnico.
Entre as inúmeras pragas que podem ser combatidas por este grupo de nematoides estão o bicudo da cana-de-açúcar, cigarrinha, gorgulho-da-goiaba, broca do cupuaçu e do cacau, broca-da-coroa-foliar do dendezeiro e até mesmo da Helicoverpa armigera, uma vez que a lagarta tem uma fase de vida no solo.
Entretanto, para Luís Leite é preciso maior associação entre instituições depesquisa, empresas e produtores para que esta tecnologia possa ser disponibilizada em larga escala.
“Existe demanda, mas a pesquisa precisa trabalhar em parceria com empresas e produtores. É difícil criar patógenos do solo. É difícil criar nematoides em áreas de pesquisa. Precisa de áreas maiores para produzir”, afirma Leite.
Segundo o pesquisador Fábio Schmidt, da Bio Controle, o cultivo destes nematoides em meio sólido é difícil e tem custos elevados. Desta forma, estão sendo feitos experimentos para a produção destes nematoides em meio líquido, o que permitirá maior escala de produção e melhor viabilidade econômica.
Outro desafio para a utilização desta forma de controle biológico é a logística. Segundo o pesquisador da Universidade de Keil na Alemanha, Ralf-Udo Ehlers, para a viabilização do uso destes nematoides entomopatogênico nas extensas lavouras brasileiras, será necessário desenvolver um sistema diferenciado para produção e comercialização, uma vez que o tempo de prateleira do produto atualmente inviabiliza sua utilização.
Congresso
O XXXI Congresso Brasileiro de Nematologia é promovido pela Sociedade Brasileira de Nematologia e realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT).
Com o tema “Nematoides: Desafios e manejo”, o evento reúne cerca de 420 pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação e produtores durante quatro dias. A programação se encerra nesta quinta-feira, 22.

Importância da Inoculação de sementes para boa fixação de nitrogênio!!!

Nas lavouras de soja, a questão da fixação do nitrogênio é fundamental e deve ter toda a atenção do produtor. Isso porque o elemento é um dos principais responsáveis pela boa produtividade na sojicultura. Por isso, existem maneiras de garantir que ele seja fixado, visando o melhor aproveitamento possível pela planta. Segundo Dirceu Broch, engenheiro agrônomo e diretor executivo da Fundação MS, a importância da fixação de nitrogênio na lavoura é muito grande, principalmente quando se trata da cultura da soja. Ele diz que uma produção de soja de 60 sacas por hectare deve fixar algo em torno de 350Kg de nitrogênio por hectare.


— O nitrogênio é o nutriente que a soja necessita em maior demanda, tanto a soja, como o milho. Mas, no caso da soja, já temos o processo de fixação através da simbiose. É importante que essa simbiose fixe bastante nitrogênio para garantir assim a alta produtividade — afirma o engenheiro agrônomo.
Para ele, a principal forma de fixação do nitrogênio é justamente a simbiose através das bactérias do gênero Rhizobium. Essas bactérias invadem a raiz da soja e fazem a fixação. Para que isso ocorra, ele explica que os produtores devem fazer uso do plantio direto, de uma adubação equilibrada e garantir que a cultura tenha bastante palha.
— Na prática, o produtor deve usar um inoculante de boa qualidade, fazer uso também de molibdênio e cobalto e manter o solo com bastante palha, o que garante que a bactéria infecte as raízes da soja, criando um nódulo onde ocorrerá a fixação — orienta.
Broch afirma que, em relação à questão da inoculação de sementes, a introdução da bactéria na semente na hora do plantio garante a boa fixação. Para isso, ele explica que existem máquinas de fluxo contínuo capazes de dosar o inoculante e tratar as sementes. Portanto, existem, no mercado, máquinas e equipamentos especiais para a realização do procedimento.
— A questão da inoculação da soja é fundamental. A sojicultura necessita de muito nitrogênio para conseguir alcançar uma alta produtividade. É necessário que o produtor esteja atento a isso. Ele não deve deixar de usar o molibdênio e o cobalto, fazer o plantio direto com bastante palha e, em áreas de abertura principalmente, usar um inoculante de boa qualidade para garantir a fixação — orienta.

FONTE: PORTALDIADECAMPO

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento seleciona Consultor Individual

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento seleciona Consultor Individual para levantar mapear, identificar e carecterizar variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para agricultura orgânica e os mantenedores de suas sementes nos Biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia, no âmbito do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade - PROBIO IIOs currículos serão recebidos até o dia 16 de setembro de 2013, conforme Aviso de Divulgação.

Aviso de Divulgação TdR 98/2013

Edital TdR 98/2013

Termo de Referência 98/2013


Aviso de Divulgação TdR 99/2013

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento seleciona Consultor Individual para levantar, mapear, identificar e caracterizar variedades de espécies cultivadas de interesse para a agroecologia e para a agricultura orgânica e os mantenedores de suas sementes nos Biomas Mata Atlântica, Caatinga e Pampa no âmbito do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade - PROBIO II.Os currículos serão recebidos até o dia 16 de setembro de 2013, conforme Aviso de Divulgação.

Aviso de Divulgação TdR 99/2013

Edital TdR 99/2013

Termo de Referência 99/2013

AVISO SOBRE ESTÁGIO: EMBRAPA MEIO NORTE ABRE EDITAL PARA ESTÁGIO -VAGAS PARA PARNAÍBA

Está aberto na Embrapa Meio-Norte o processo de seleção de estudantes das áreas de ciências agrárias e da natureza, em nível médio e superior, para estágio. As inscrições começaram na última terça-feira 20, e vão até o dia 30 deste mês. A seleção será feita de 2 a 13 de setembro, através de análise de currículo e entrevistas. A lista com os classificados sai no dia 16 do próximo mês. 

As inscrições estão sendo feitas no Setor de Gestão de Pessoas, na sede da Embrapa Meio-Norte, na avenida Duque de Caxias, 5650, bairro Buenos Aires, em Teresina, no horário das 7:30 às 11:30 horas, e das 14:30 às 17 horas. Mais informações pelo telefone 86 3089-9112. 
No município de Parnaíba, as inscrições podem ser feitas no Setor de Estágios da Unidade de Execução de Pesquisa, situada na BR 343. Informações pelo telefone 86 3315-1200. 
Os estágios oferecidos são para estudantes de Biologia, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Técnico em Agropecuária, Administração de Empresas, Técnico ou Tecnólogo em Geoprocessamento, Geografia, Economia, Ciências Sociais, Serviço Social, Técnico ou Tecnólogo em Informática, Sistemas de Informação, Ciências da Computação e Engenharia de Pesca. O edital completo da seleção de estagiários, de número 02/2013, está no ícone Estágios e Bolsas, desta página. 

BAIXE O EDITAL NO LINK ABAIXO:
http://www.cpamn.embrapa.br/selecao/Edital-Estagio-2013-2(V-02).pdf

CURSO GRATUITO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA NA AGRICULTURA FAMILIAR E CAMPONESA - RESIDÊNCIA AGRÁRIA.


CURSO GRATUITO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA NA AGRICULTURA FAMILIAR E CAMPONESA - RESIDÊNCIA AGRÁRIA

Confira o editla abaixo.

EDITAL DE SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA NA AGRICULTURA FAMILIAR E CAMPONESA - RESIDÊNCIA AGRÁRIA


O presente edital apresenta as regras para seleção de 60 estudantes que participarão do curso Educação do Campo e Agroecologia na Agricultura Familiar e Camponesa - Residência Agrária, a ser oferecido pela Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP, em colaboração parceria com a Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP Botucatu, com Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP Jaboticabal e com Faculdade de Tecnologia de Itapetininga do CEETEPS.
I. Descrição do curso
O Curso será organizado segundo os preceitos da pedagogia da alternância, as atividades de efetivo trabalho acadêmico estão divididas em tempos-escola (375 horas), visando às ações formativas e de reflexão e troca, seminários e os componentes curriculares, e tempos-comunidade (180 horas) destinados aos trabalhos de campo em regiões selecionadas. Totalizando uma carga horária de 555 horas, que deverão ser cursadas a partir do segundo semestre de 2013 e finalizadas até junho de 2015.
Caso seja aprovado em todas as disciplinas e na defesa pública de um Trabalho de conclusão de Curso (TCC) e tenha cumprido a frequência mínima exigida (75%) ao final do curso o estudante receberá o Certificado de Especialista em “Educação do Campo e Agroecologia na Agricultura Familiar e Camponesa – Residência Agrária”.
II. Público alvo
O curso é destinado a pessoas com curso superior completo, abarcando os seguintes públicos:
 Pessoas beneficiadas dos projetos de assentamentos criados ou reconhecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNFC) e pelo Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP), comunidades quilombolas, ou dependentes de assentados/as ou quilombolas, ou professores/as e educadores/as que exerçam atividades educacionais voltadas às famílias assentadas ou quilombolas.
 Egressos/as de cursos superiores que tenham concluído a graduação e desenvolvido alguma atividade em assentamentos rurais, participando em estágio vivência, pesquisa, extensão, ou mesmo ter prestado serviços de assessoria técnica e outra forma de inserção em áreas de reforma agrária, crédito fundiário, ou comunidades quilombolas;
 Técnicos/as de ATER, que trabalham em áreas de assentamento rural ou quilombolas.
III. NÚMERO DE VAGAS
O curso disponibilizará 60 vagas.
IV. PERÍODO E LOCAL DE INSCRIÇÃO
As inscrições deverão ser feitas on line, mediante o preenchimento da Ficha de Inscrição disponível no link http://www.feagri.unicamp.br, durante o período estabelecido no cronograma, acompanhada dos documentos requisitados.
Mais informações pelo e-mail residenciaagraria@feagri.unicamp.br
Não há taxa de inscrição.
V. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO
 Ficha de Inscrição preenchida;
 Diploma de Graduação de Curso Superior (fotocópia) ou Declaração que estará concluindo o curso de graduação antes do início das aulas, assinada pelo Coordenador do Curso;
 Histórico Escolar de Graduação (fotocópia);
 Curriculum Vitae (preferencialmente modelo Lattes-CNPq);
 Carta de intenção do candidato apontando sua experiência com assentamentos rurais e expectativas em relação ao curso (máximo de 2 paginas);
 Documento que comprove que o candidato possui vínculo ou que tenha exercido alguma atividade com o público alvo do programa;
 Caso possua vínculo empregatício com alguma instituição, o candidato deverá apresentar uma Carta da instituição afirmando que está ciente da participação do candidato no curso e que se compromete a liberá-lo para as atividades previstas;
 Cédula de Identidade, Título de Eleitor, CPF (fotocópia);
 Comprovante de quitação com o serviço militar obrigatório, quando for o caso (fotocópia); e
 Comprovante de quitação com a Justiça Eleitoral, quando for o caso (fotocópia).
Obs.: A INSCRIÇÃO DOS CANDIDATOS SOMENTE SERÁ EFETIVADA com o envio da documentação exigida neste Edital em forma digitalizada pelo site http://www.feagri.unicamp.br/, ou postada em correio (via SEDEX) com carimbo de envio até o último dia de inscrição, para o seguinte endereço:
EDITAL - CURSO DE RESIDÊNCIA AGRÁRIA
A/C Profa. Dra Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco
Faculdade de Engenharia Agrícola
Av. Cândido Rondon, 501
Cidade Universitária Zeferino Vaz - Barão Geraldo
Campinas - SP
13083-875
IMPORTANTE: A UNICAMP não se responsabiliza pelo eventual não recebimento de solicitações de inscrição via internet por motivos de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação, congestionamento de dados e etc.
VI. PROCEDIMENTOS PARA SELEÇÃO DOS CANDIDATOS:
O processo seletivo será composto por três fases, sendo as duas primeiras de caráter eliminatório, e a terceira, de caráter classificatório.
 1ª. etapa: Avaliação do Currículo
 2ª. etapa: Avaliação da carta de intenções
 3ª. etapa: Entrevista com os candidatos
Em cada fase o/a candidato/a deverá atingir a nota mínima 7,0 (sete), numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). O candidato não aprovado nas duas primeiras fases estará automaticamente excluído do processo seletivo.
O processo de seleção será conduzido por uma comissão composta por professores doutores vinculados ao curso e designados pela Coordenação do curso, e por representantes do INCRA, ITESP e Movimento Sociais.
As entrevistas ocorrerão simultaneamente, no período estabelecido, nas seguintes localidades: UNICAMP/em Campinas, UNESP em Botucatu, UNESP em Jaboticabal e Centro Estadual Educacional Paula Souza, em Itapetininga. Os endereços e as datas das entrevistas serão indicados quando da divulgação dos candidatos aprovados nas primeiras etapas e convocados para as entrevistas.
VII. CRONOGRAMA DA SELEÇÃO E MATRÍCULA (Ano 2013)
Inscrições dos candidatos para o processo seletivo(*)
01 a 17/ setembro
Avaliação dos currículos e cartas de intenções
19 e 20/ setembro
Divulgação dos aprovados nas primeiras etapas e convocados para as entrevistas no site http://www.feagri.unicamp.br/
23 /setembro
Entrevistas com os candidatos
25 a 27/setembro
Divulgação dos candidatos aprovados
01/outubro
Matrícula e Início das aulas
14/outubro
(*) ATENÇÃO: No momento da inscrição, os candidatos já deverão indicar o local de sua preferência para a realização das entrevistas.
OUTRAS INFORMAÇÕES
 As despesas de deslocamento/estadia/alimentação para as pessoas que se inscreverem no curso, que se fizerem necessárias durante o processo de seleção e matrícula, serão de responsabilidade dos/as candidatos/as;
 As despesas com alimentação e alojamento dos/as educandos/as, a contar do início das aulas, serão custeadas pelo curso, que para isso receberá recursos do PRONERA/INCRA/MDA/CNPq.
 O curso será gratuito para os estudantes, pois conta com financiamento do CNPq/MDA/PRONERA, conforme projeto aprovado no Edital 26/2012.
 Não será permitido ao estudante selecionado o trancamento de matrícula nem aproveitamento de créditos.
 Os casos omissos neste Edital serão resolvidos pela Comissão do Curso de Pós-Graduação Especialização lato sensu em Educação do Campo e Agroecologia na Agricultura Familiar e Camponesa – Residência Agrária (CRA).